Avianca reformula abordagem no mercado e registra forte receita no primeiro trimestre
A Avianca reportou ontem (10), os resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2013. A transportadora registrou prejuízo de US$ 11,8 milhões, reduzindo em 84% as perdas um ano antes, enquanto a receita consolidada cresceu 24,4%, para cerca de US$ 1 bilhão, frente as mudanças no plano de negócios da companhia.
O transporte de passageiros gerou US$ 630 milhões em receitas, enquanto a divisão de transporte de cargas foi responsável por US$ 165 milhões. Na comparação anual a geração de receitas com passageiros cresceu 48%, já a divisão cargueira registrou queda de 7%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) foi de US$ 233,1 milhçoes, com margem de 21,4%.
Após passar por um profundo processo de reestruturação, que incluiu um pedido de recuperação judicial (Chapter 11) protocolado na justiça norte-americana, a Avianca firmou acordos que apoiaram seu plano de reorganização, implementado novos padrões operacionais e comerciais.
Dando continuidade a sua nova abordagem no mercado em um modelo de baixo custo, conhecido como ‘low cost’, a Avianca reduziu de quatro para duas famílias de aeronaves utilizadas em sua frota, passando a operar 105 aeronaves de corredor único da família A320 e treze Boeing 787, totalizando 118 jatos, ante 145 aviões utilizados em 2019, último ano antes da crise sanitária se aprofundar.
Mesmo com uma frota menor, a Avianca aumentou o número de rotas quando comparado ao ano de 2019, crescendo de 124 para 132, e já reconfigurou 80% de seus jatos de corredor único (narrow-body) em um padrão de alta densidade, com a capacidade do A320 passando de 150 para 180 passageiros.
No trimestre encerrado em março, a taxa de ocupação média ficou em 80,24%, queda de 2,6% pontos percentuais em relação aos três primeiros meses de 2022.
Mais eficiente, a companhia trasnportou 6,8 milhões de passageiros, alta de 19,5% na comparação anual, mas 11,7% abaixo dos registrados no mesmo período em 2019, quando 7,7 milhões foram transportados.
Fonte: AERO Magazine