Empresa, dona de famoso ponto turístico e empreendimentos hoteleiros, tenta evitar a recuperação judicial. Entenda o motivo!
Dona de famoso ponto turístico da Serra Gaúcha e de vários empreendimentos hoteleiros no Brasil, a Gramado Parks, tenta evitar a recuperação judicial. Recentemente, ela conseguiu na Justiça a suspensão do pagamento de suas dívidas.
A notícia chega junto com a informação de que a empresa não fez os repasses para o pagamento dos seus Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) que funciona como um adiantamento de recebíveis da empresa do setor imobiliário.
Nesse caso, ela contrata uma securitizadora que transforma os seus recebíveis em títulos e os vende para investidores. Assim, a empresa consegue um adiantamento do dinheiro e em troca paga juros. Acontece que o Grupo Gramado Parks não tem condições de pagar a sua securitizadora. De acordo com ela, o valor do juros é necessário para a manutenção das atividades da empresa.
A luta da Gramado Parks
A Justiça concedeu a suspensão da cobrança das dívidas por 60 dias. Assim, todos os processos anteriores a 13 de março estão paralisados. Além disso, a Gramado Parks também conseguiu uma moratória de 30 dias (extensíveis por mais 30) dos créditos com a securitizadora.
De acordo com os advogados responsáveis pela representação da empresa, esse período é essencial para que a Gramado Parks consiga se reestruturar e possa renegociar os pagamentos com credores e, evitar, assim, a recuperação judicial. Atualmente, o maior deles é a Fortesec, securitizadora que emitiu os CRI.
A empresa também já entrou com um processo de mediação empresarial na Vara de Gramado para negociar com a Fortesec. A primeira reunião entre as duas partes está marcada para o dia 4 de abril, semana que vem.
Recuperação Judicial
Os advogados da empresa pretendem evitar a recuperação judicial através de um acordo com a Fortesec. Porém, fornecedores e prestadores de serviço da Gramado Parks também estão com os pagamentos atrasados.
Uma das construtoras que atuou com o grupo em dos seus empreendimentos em 2022, reclama o atraso do pagamento da última parcela de R$ 300 mil.
Fonte: Seu Crédito Digital