Fundada em 2017 e em problemas financeiros desde janeiro, a Virgin Orbit recorreu à recuperação judicial no Capítulo 11
Virgin Orbit entrou com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, sob o chamado ‘Capítulo 11’.
Segundo a empresa de foguetes, o procedimento foi necessário a fim de efetuar uma venda do negócio. Ela pretende usar o processo para maximizar o valor de seus negócios e ativos. Anteriormente, foi anunciada a redução de sua força de trabalho em até 85%, devido à incapacidade de levantar capital extrajudicial suficiente para continuar operando seus negócios.
“Embora tenhamos feito grandes esforços para resolver nossa posição financeira e garantir financiamento adicional, em última análise, devemos fazer o que é melhor para o negócio. Acreditamos que a tecnologia de lançamento de ponta que esta equipe criou terá amplo apelo para os compradores à medida que continuamos no processo de venda da empresa. Nesta fase, acreditamos que o processo do Capítulo 11 representa o melhor caminho a seguir para identificar e finalizar uma venda eficiente e que maximize o valor“, disse Dan Hart, CEO da Virgin Orbit.
O grupo controlador da empresa, também anunciou uma injeção de US$ 31,6 milhões (R$ 160 milhões) para mantê-la funcionando, enquanto não houver um comprador.
Em junho de 2022, a Virgin Group chegou a conseguir uma licença para operar o lançamento do sistema LauncherOne no Brasil, com o lançamento de foguetes a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. O primeiro lançamento de classe orbital doméstico estava previsto para este ano.
Fonte: Aero Magazine